FILMES AMALDIÇOADOS (Parte I) - POLTERGEIST

Durante a produção de um filme, acontecimentos diversos podem ocorrer. Problemas técnicos, imprevistos, atores geniosos, demora nas cenas e muita dor de cabeça. Mas... e coisas sobrenaturais? Será que entram nesta lista? Bem, coincidência ou não, muito filmes tiveram acontecimentos bem estranhos e trágicos ocorrendo antes, durante e pouco após as suas filmagens, sendo que em alguns casos estas coincidências foram tantas que acreditou-se que suas produções estariam maldiçoadas... 


Conheçam algumas destas supostas Maldições de Hollywood, começando com a trilogia que fez muitos temerem os televisores nos anos 80...




- TRILOGIA POLTERGEIST 
O primeiro filme, de 1982, é um típico filme de família atormentada por acontecimentos sobrenaturais, entidades que se manifestavam no objetos comuns da casa. Tanto que sempre que falamos do filme, lembramos da garotinha loira Carol Anne Freeling interagindo e conversando com algo misterioso através dos "chuviscos" de um televisor, cena marcante deste primeiro filme.



O tema é bem batido hoje em dia, mas nos anos 80 ainda deixava muitos espectadores assustados, por sair de ambientes distantes presentes na maioria dos filmes de terror, como um castelo tenebroso ou uma floresta sinistra, e passou a mostrar situações estranhas e assustadoras em uma casa comum estadunidense. Mudança essa que fez com que muitos passassem a imaginar: "Será que poderia acontecer aqui também?" ou "Essa casa é muito parecida com a nossa". Porém era dada uma explicação para tais manifestações: a casa teria sido construída inapropriadamente em cima de um cemitério indígena... lembrem bem dessa informação.


Familia Freeling
Bem, mas não é sobre a estória do filme em si que falaremos, mas sim dos bastidores, dos acontecimentos que podem ser simplesmente coincidência, mas que levantam até hoje uma certa dúvida sobre suas causas e a relação com o tema sobrenatural. Vamos aos fatos.


(1) Dana Freeling, a irmã mais velha de Carol Anne, interpretada pela atriz Dominique Dunne, com 23 anos na época, teve um fim trágico apenas 5 meses após o lançamento do filme. Dunne, ao recusar voltar com o explosivo e ciumento ex-namorado John Thomas Sweeney, que não aceitava bem o sucesso que o filme havia proporcionado à atriz, foi estrangulada por ele na garagem da própria casa durante uma briga. Entrou em coma e acabou falecendo dias depois. Um fato curioso foi que, enquanto a estrangulava, Sweeney colocou em volume máximo uma musica para abafar o som do ocorrido. A música fazia parte da trilha sonora do filme.


(2) Uma das cenas mais assustadoras do filme é a qual um boneco vestido de palhaço ganha vida e ataca o garoto Robbie Freeling puxando-o pelo pescoço para embaixo da cama. Só que durante esta cena, algo deu errado, e o jovem ator Oliver Robins realmente estava sendo sufocado enquanto era puxado, chegando a quase desmaiar em cena, ou algo pior...





(3) Essa é um pouco mais leve, mas ainda assim estranha. A atriz JoBeth Williams, que interpretou a mãe Diane Freeling contou certa vez que, durante as gravações do filme, ao chegar em casa encontrava sempre seus quadros tortos. E não importa quantas vezes os endireitava, bastava ir para as gravações que ao retornar os encontrava novamente deslocados.


(4) O segundo filme saiu 4 anos depois, nele Julian Beck interpretou o malvado Reverendo Kane, que ajuda as entidades a continuar perseguindo a família Freeling. O ator tambem faleceu meses depois do lançamento da continuação, só que dessa vez de causas naturais, proveniente de um câncer no estômago, aos 60 anos.




(5) Pouco tempo depois Will Sampson de 53 anos que, ao contrário do personagem do reverendo, interpretava o índio Taylor que ajudava os Freeling, veio a falecer de causas naturais assim como Beck. Só que no caso de Sampson foi devido a falência renal após alguns dias de complicações decorrente de um transplante de coração e pulmão.





(6) Porém, a tragédia que mais chamou a atenção e consolidou o mito da "Maldição de Poltergeist" foi a morte prematura da protagonista, a jovem Heather O'Rourke que interpretava Carol Anne. Em 1988, durante as gravações de Poltergeist 3, ela apresentava sinais de uma doença, que foi diagnosticada como sendo o mal de Crohn, uma grave doença do trato gastrointestinal. O problema é que este diagnóstico estava errado, pois o que ela tinha na verdade era uma estenose congênita. Por causa do erro, uma cirurgia emergencial devido a complicações resultou em um Choque Séptico, tirando a vida de O'Rourke, na época com apenas 12 anos.

Como dito anteriormente, tudo pode ter sido simples e tristes coincidências, porém um fato chama a atenção: Para tornar bastante verossímeis e diminuir o custo de algumas cenas, restos humanos reais teriam sido usados pela produção em alguns momentos do primeiro filme.


E lembrando que a própria estória contada no filme explica que o motivo de tais manifestações deveu-se ao fato de que... os espíritos ficam bravos e até vingativos quando seus restos mortais são desrespeitados.

E você, acredita? Em breve tem mais....

Acompanhe:
Parte I - POLTERGEIST
Parte II - A PROFECIA
Parte III - O BEBÊ DE ROSEMARY
Parte IV - O EXORCISTA



~Marcivaldo Lira

Comentários

  1. Caramba! Sim, esse é um filme amaldiçoado mesmo! Pobres dessas pessoas envolvidas... A menininha então, que terrível! =/ Bem sinistro isso, Marci. Não assisti a nenhum dos Poltergeists, e confesso que, depois de ler sobre esses fatos, não tenho o menor interesse em assistir. Sei lá, mas vai que a "maldição" passa para os telespectadores! o.O
    Falando sério agora, gostei muito do seu texto, de como o filme foi apresentado e os acontecimentos, detalhados. Parabéns, nerd, ótimo trabalho! Vou querer ler o próximo post desta sessão! Beijos e até lá! ^^

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Que bom que vc gostou do texto, minha amiga. Pena que eu nunca consiga escrever sobre um filme que tenhas visto, hehe. Obrigado pelo comentário ^^ Farei o possível para postar sobre o próximo filme em breve. Beijos, nerd bailarina, até mais ;)

      Excluir
  2. Meu irmão tem o mal de Chron. Pelo que eu soube foi disso mesmo que a Carol Anne morreu. Mas posso estar enganada.
    Mas todas essas coisas tristes ocorridas, a meu ver, fazem muito sentido. Principalmente se você mexe com o desconhecido de forma leviana.

    ResponderExcluir

Postar um comentário