Minha Infância foi melhor que a tua! Rá! - PARTE I

Algumas coisas passam pela minha cabeça... Ainda não sei a diferença entre “brincadeira” e “bullying”. Será que hoje em dia só existe diversão em casa? Só os “pobre” ainda brincam nas ruas? Ou até, Quem nunca teve a impressão de que antes o dinheiro durava mais? Será só impressão minha?!?



Quer saber? Vamos voltar um pouco no tempo e analisar isso, relembrando a infância da garotada que sobreviveu ao merthiolate que ardia...


Economicamente estamos no mesmo barco que antes (tudo muito caro), a diferença é que nossos desejos são outros, não mais bombons e doces. Mas recordando, conseguíamos “fazer a festa” com o mínimo de moedas que conseguíamos: Quem nunca foi à mercearia com algum dinheirinho e voltou com uma mão cheia de BigBig, jujubas ou outro bombom de antes?



Hoje em dia, temos que juntar as moedinhas pra completar pelo menos a meia passagem (isso se você tiver sorte de ainda pagar meia). É, tivemos felicidades momentâneas com pouco dinheiro.


Mas sejamos sinceros, nem precisávamos de dinheiro pra nos divertir. Exemplo? Com um ventilador fazíamos um “microfone distorcido”. Com um lençol e pregadores fazíamos “cabanas” das mais diversas formas, e por aí vai. Não tínhamos tablets, smartphones e outros, mas tínhamos muuuita imaginação.



E os brinquedos “do momento”? Como aqueles pequenos discos de plásticos com desenhos variados? Sim, se você lembrou dos Tazos, teve uma ótima infância!

Tinhamos vários macetes, como ficar esfregando o dedo no meio da mão para aquecer, assim suando o tazo que grudava com mais facilidade na hora de bater... Quem nunca passou até mesmo água ou cuspe(!!!) na mão para ganhar tazos do seu amiguinho.  #FuckYea.


Tazo era um pequeno disco colacionável que foi uma verdadeira febre no Brasil na década de 1990. 

Eram muitos TAZOS e cada vez menos dinheiro ='(
Existiam vários tipos de tazos: voadores, aqueles que vinham com cortes em sua lateral (looney tunes), máster-tazos, que pra mim eram os mais difíceis de achar, metalizados que infelizmente não fez parte da minha coleção, reflexivos (que teve uma coleção limitada do Ultra-magic Tazos O Máscara), spinners (tazos que se transformavam em peões, varias coleções foram lançadas pela empresa Elma Chips).

Frases motivacionais como prêmio de consolação
Maior do que a procura por tazos raros, era a busca por produtos “premiados”. Preciso de testemunhas, porque nunca consegui ganhar o palito premiado do picolé da Kibon, sempre éramos frustrados. Sempre existiram trolls a gente que não manjava dos “paranauês”.


Deixando a imaginação voar construindo coisas com os palitos do FRUTILLY
Tentei colecionar também palitinhos de picolé Frutilly, aqueles que podiamos "montar coisas", até que era fácil de achar na rua, calçadas, e outros lugares (quando já não estavam mastigados).



Eles marcaram uma geração, e ainda podemos encontrá-los no supermercado, entretanto não é igual ao de antes, na sua composição tinha bolinhas que explodiam na boca e fazia “cosquinhas”, e ainda ensinava a fazer vários desenhos com os palitinhos coloridos.

Muitos prêmios = Muuuuitas tampinhas a pegar

Outra grande lembrança era a minha visita aos carrinhos de lanche e mercearias; quem nunca saiu catando tampinhas de coca-cola pra trocar por prêmios, jogue a primeira pedra! Quem nunca teve briga por causa dessas tampinhas na rua? Sinceramente você não sabia o que era “disputar no pisão”.
Ilustrando a expressão "Disputar no Pisão"

Bom, por enquanto é isso. Deixei de falar de muitas coisas, mas as lembranças são tantas que preciso de uma segunda parte, quando falarei das boas e divertidas épocas dos GAMES da minha infância....


Por SASHA GUIMARÃES. 

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